Ringo: "Levo muito à sério tudo o que faço, senão, prefiro nem fazer"



Olá seguidores, eu sou Ester do Rock e suas vertentes e correspondente do HTDR em Goiás, e hoje dia (24) completamos 3 anos no ar, e o entrevistado de hoje é o locutor Ringo, um super amigo e que acreditou e confiou em mim desde o primeiro momento que manteve contato comigo, então espero que gostem da entrevista!

Bem-vindo Ringo!

Rock e suas vertentes: Nos conte um pouco sobre sua trajetória, suas lutas, seus desafios para chegar onde está hoje.

Ringo:É uma longa história, mas, resumindo muitíssimo posso adiantar que levo muito à sério tudo o que faço, senão, prefiro nem fazer. Sempre fui fissurado em Rock, tive bandas, ví a febre nascendo e tomando proporções incríveis. Décadas depois vi a coisa esfriando, abafada, e achei que de alguma forma poderia ajudar a manter acesa a chama.

Rock e suas vertentes: Como começou o seu contato com as bandas?

Ringo: No começo eu garimpava, mesmo quando com parceiros de bancada, era sempre eu quem buscava essa galera. Baixava vídeos, pesquisava, por isso tem muita verdade na minha frase: "Eu curto as bandas que divulgo", que publico até hoje, diariamente. Mas logo as próprias bandas iam me contatando e até indicando bandas de amigos.

Rock e suas vertentes: A modernidade ajudou ou atrapalhou os profissionais que atuam no rádio?

Ringo: Isso é muito relativo, pois ajudou e muito os "pequenos", os que nunca tinham voz ativa, mas da mesma forma, os "grandes" migraram pra web e seu poder continua o mesmo. O lado bom é que mesmo aos trancos e barrancos a gente também tem a oportunidade de falar. No campo da música também aconteceu o mesmo, afinal, o poder aquisitivo impera sempre. Mas ao menos o músico não famoso também tem um espaço que antes não tinha.

Rock e suas vertentes: De quem foi a idéia de trazer o HTDR para a rádio?

Ringo: Pois é, se tem uma coisa forte em mim é o sentimento de gratidão. Mesmo com tantas rádios replicando o HTDR, todos os anos eu publico uma homenagem TAMBÉM à Rádio Arrasa comunidade 107,5 fm, pois foi lá que tudo começou. O BRUNINHO XIMENES foi quem me sugeriu isso, pois a região dos lagos não tinha esse tipo de programação; não uma genuína programação. Eu relutei no início, mas logo o Marcão, meu maior incentivador me deu animou e inclusive me ajudou a tocar o projeto. Ligo em seguida surgiu nosso primeiro V.J, o FLÁVIO DREADS.

Rock e suas vertentes: Hoje temos muitos parceiros em vários estados, qual a sensação que você sente ao ver o crescimento do programa?

Ringo: É gratificante, mas faço questão  de mencionar o o ANSELMO QUINTO,  da DNA DO ROCK, na Bahia que foi o primeiro a me convidar, e já  faz um tempão! Inclusive em Pernambuco tem a sexta especial e em Minas, o sábado especial, além de rádios que tem buscado parcerias com os artistas do HTDR e um grupo onde sou um dos administradores, onde só rola under autoral e tem como membros vários artistas do HTDR! Mas além das rádios tem também uma grande parceria com o seu blog e com a CENTRAL DO ROCK, que também fomenta a promoção do underground.

Rock e suas vertentes: Já teve uma decepção com alguma banda por conta de não pagar Jabá?

Ringo: Infelizmente o segmento underground é cercado de dificuldades. Ainda existem muitas bandas que acreditam tanto em tantas coisas, que por vezes deixa de acreditar em si mesmo. Pagam pra passar uma imagem up, que na verdade nem corresponde a realidade deles. Mas acho que em todas as áreas,  só permanece quem REALMENTE vive o que passa pro seu público. É o que eu chamo de under até os ossos. Ou tu é ou não é; não tem meio-termo!

Rock e suas vertentes: Nos conte um pouco sobre como surgiu as campanhas?

Ringo: Primeiro é importante frisar que nunca tive a pretensão de resolver nada, mas de, ao menos contribuir com uma boa mudança, e comprovadamente isso tem acontecido. É vuvenciando de verdade as coisas que a gente sente na pele o fardo do under músico. E teve muita gente que aderiu, inclusive até já decoraram várias  frases minhas como "SOMOS NÓS POR NÓS MESMOS", "JABÁ$TA!", "VAMOS NÓS MESMOS CRIAR NOSSOS PRÓPRIOS ÍDOLOS", etc.

Rock e suas vertentes: Para você qual é a chave do sucesso?

Ringo: Vou resumir bastante essa: Trabalhar naquilo que se gosta, e poder contar com aquilo pra tocar a vida. Sinto-me privilegiado por trabalhar com arte, minha grande paixão paralela á música. Sou conhecido na minha cidade como o um dos últimos a fazer arte na raça, com tantas gráficas cheias de equipamentos modernos pra divulgação.

Rock e suas vertentes: O que tem achado da nova geração escolhendo o rock como profissão, te agrada?

Ringo: Na verdade, é o Rock quem nos escolhe. E quando isso acontece, é de verdade e é para sempre. É preciso muita paciência e fé em si mesmo, ouvir muito, pesquisar, SE OUVIR, e saber que vai encarar uma luta desleal, mas, como já disse no início, se você é um escolhido, o Rock nunca te abandonará. Quanto à ganhar dinheiro com música, todos esses esforços devem ser multiplicados.

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Comentários

  1. Muito obrigado pela oportunidade de exteriorizar um pouquinho do meu trabalho que tem ganhado grandes proporções com a ajuda dessa equipe maravilhosa. Valeu!

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