Olá pessoal, eu sou Ester do Rock e suas vertentes, e correspondente do HTDR em Goiás, estamos voltando com as nossas entrevistas e apresentamos a Kritícus, banda de São Paulo, nosso convidado é o criador e vocalista da banda André Palhares! Boa leitura!
-Quando começou a banda e Porque este nome?
Andre: Sempre gostei de escrever crônicas, minha visão sobre vida, sobre diversos temas. O início de tudo se deu na pandemia, com os isolamentos, resolvi apreender um instrumento
musical, a partir dai, ficou mais fácil, transformar as crônicas em canções.
A início, o projeto se chamaria I.S.( Isolamento Sonoro), pois era somente eu e meu violão.
Gravei a primeira música,(não cheguei a lançar), pois o produtor mudou um pouco do que eu propunha, em relação a ritmo, e referências.
Posteriormente gravei a segunda ENTENDA-SE, com outro produtor. Ficou muito bom,cheguei a desacreditar que era eu mesmo. Até aquele momento, já havia convidado um amigo de longa data Halisson Tormena, que é o baterista a participar do projeto, posterior a isso gravamos lobotomia atual. E apresentei meu som a um amigo meu de longa data, que por questão de morar longe, o mesmo não poderia participar do projeto, porém me indicou seu filho, Marcus Nasser, marquim a ouvir entenda-se gostou, mas disse
que não era muito sua conexão, quando ouviu lobotomia atual, respondeu, estou dentro.
Daí começamos a analisar o que eu havia escrito, o que tem gravado, o que tem por vir, e vimos, que tudo se tratava de críticas externas e internas, e decidimos, em comum. O
nome Kriticus. Em 2023, lançamos o nosso primeiro, single.
-O que você acha da nossa Cena atual?
Andre: Acho muito promissora, tem muita coisa nova e boa surgindo, aos poucos esta ganhando seu
espaço.
-Qual a importância do HTDR para vocês que são novos na cena?
Andre: Para nós é de suma e extrema importância, ela já tem a base de fãs estruturada, já tem os seus objetivos bem fundados, se há espaço para nós, nos sentimos honrados.
-Como surgiu lobotomia atual, qual foi a fonte de inspiração.?
Andre: Um lapso de ideia, ( cheguei em casa e a inspiração bateu de forma) “ lobotomia atual, na na na nanal.
Anotei e a partir daí, fui desenvolvendo, com base na atualidade, e na história do que foi a lobotomia, (era tida como verdade médica na época), e utilizei ela na música com o mesmo sentido introdução da verdade.
Ela é uma música que em todas as vertentes fala de Pessoas, a imoralidade, que sempre se esconde atrás da moralidade.
-Temos a campanha jabasta onde somos contra as bandas pagarem, para se apresentarem em certas, rádios o que você acha da idéia?
Andre: Eu acho a idéia muito boa, pois já se há um investimento pesado em uma gravação, e muita das vezes o músico junta dinheiro por meses, para conseguir gravar um single.
Porém acredito, que toda a instituição tem que se manter, e é necessário angariar fundos,
para isso, o Jaba meio que virou um conceito, porém as rádios deveriam, ter um espaço
desde as maiores a menores, para o autoral, independente do estilo, mas para o que é bom
tem propagação, o próprio governo (federal, estadual ou municipal) deveria ter algo
destinado, a artistas iniciantes. Pois todo município, tem acesso a verba para cultura, uma
parte deveria ser destinada, a quem faz este trabalho.
-Nos fale um pouco sobre os projetos da banda, o que vocês esperam da cena atual.
Andre: Os projetos da banda, continuam em difundir suas crônicas, estamos gravando e
continuamos lançando, para 2024 temos a projeção de mais 6 músicas.
Em fevereiro já sai mais uma Intitulada REDENÇÃO.
Sobre o cenário atual, promissor e próspero.
Muita gente do autoral vem ganhando espaço,vem ganhando voz, e isso é muito bom.
-Quais bandas/músicas o inspira?
Andre: São diversas influências, poderia citar várias, depende a energia que a música vai passar ao ouvinte, uma vai ter uma clima mas crítico, outra uma clima mais de introspeção, as
influências vão desde Pink Floyd a um legião urbana.
-Quando você compõem as letras para a banda, você fica cantando, procurando ritmo ou
palavra que os agradem antes da gravação final?
Andre: No caso eu que componho, eu começo pelo refrão vem algumas palavras a mente, gravo no celular, e coloco o ritmo a capela mesmo,posterior desenvolvo toda a letra, ligo uma mensagem ao refrão para dar vida ao contexto total, depois a gravo com uma guia no violão, aí vou para o estúdio junto com o produtor, desenvolvemos os arranjos. E algumas vezes mudamos palavras, pois alguma soam com um som mais gostoso, liga melhor as rimas, e versos, ( mas procuro manter, a mensagem). substituindo por um sinônimo da mesma.
-Como você enxerga a música no panorama musical nacional?
Andre: Ultimamente temos visto a falta de conteúdo, é até citado em uma das nossas músicas
“e a arte consagrada sem filtro e sem menu”, surgi muita coisa boa no contexto geral da
música, porém temos uma taxa hoje que ao meu ver uns 10% é bom, os outros 90% não diria
ruim, mas diria meio que um cover de artistas já renomados,
Os mesmos temas, os mesmos toques, e por aí vai.
-Com quem sonha em dividir o palco um dia?
Andre: Sou muito simples, qualquer paixão me diverte, alguns dos meus sonhos seriam
impossíveis de realizar pois não se encontram mais entre nós.
-Você teve apoio de amigos e familiares?
Andre: No meu caso, é o famoso ditado “ santo de casa não faz milagre” não tive e pelo contrário, opiniões do tipo, eu estudei em conservatório, não rolou pra mim dificilmente rolará para você.
Esquece que é difícil e por ai vai, para mim são só as opinião dos outros, o que muda é a ótica que você enxerga o que o mundo lhe trás, a sua reação perante os
acontecimentos.
-Qual a sua maior dificuldade na música?
Andre: Ainda não tenho boa estrutura técnica, então estou sempre aprendendo, por esta falta de conhecimento, cometo alguns deslizes.
-Para você, qual a chave do sucesso?
Andre: Acho uma aplicação bem individual, no meu caso, eu já me considero um cara realizado,
pois eu almejei fazer música, e fiz, a ótica dos outros, não fez sucesso não deu certo.
A minha, queria fazer e fiz, atingi o sucesso.
-Qual música vocês indicariam para quem não os conhecem ainda.
Andre: Indicaria entenda-se, pois ela prega um olhar para si, uma visão mais grata e que deve deixar algumas coisas fluírem naturalmente na sua vida.
Bem como não se deve comentar de seus planos pra ninguém.
São ser soberbo (deixe de saber).
Não ser o detentor da razão. (Deixe de falar).
E realmente se jogar nos seus projetos.
-O que você acha da presença feminina em shows? Não digo apenas na platéia, mais também executando trabalhos manuais antes dominado por homens, além desses exemplos que citei, a presença também fazendo shows, o que você sente ao ver isso acontecer?
Andre: Acho muito bom, e ao meu ver é necessário, estamos falando de arte independente do sexo. É um espaço aberto a seres humanos, e todos ali, independente, ( do montador, auxiliar de palco, cantor, músicos, produtor) estão em um intuito só fazer acontecer. E isso é muito bom.
Considerações.
Eu que agradeço, a oportunidade e o espaço.
Acredito que possamos fazer muito juntos.
Bela matéria, parabéns
ResponderExcluirSucesso galera 🙏🏼🤜🤛
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